Stan Lee’s Lucky Man

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O poder de controlar a própria sorte é o que faz do detetive Harry Clayton ultrapassar todas as barreiras possíveis alimentando o seu vício de apostar. Criado por Stan Lee em parceria com Neil Biswas, ou ao contrário se preferir, e produzida pela Carnival Films junto com a POW! Entertainment para a SKY 1, a série estreou em 22 de janeiro de 2016 mantendo uma média de 1,49 milhões de espectadores por episódio e se tornando até hoje, a série de maior sucesso do canal.

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Logo de cara você percebe que a série usa uma linguagem e um ritmo diferente das produções a partir das criações do Sr. Lee que você está acostumado a ver, mas por ter sido mais uma dessas co-criações da qual já estamos calejados a encontrar, visto que seu nome figura entre a maioria dos personagens, senão todos, apenas por ter sido criado sob o seu teto e nesse caso, por pura inspiração.

A mote foi construída a partir dos questionamentos dos fãs sobre que poder Stan Lee gostaria de ter: Sorte… Essa foi sempre a sua resposta, e em cima disso Neil Biswas construiu todo o universo em torno do personagem e escreveu o primeiro roteiro, que foi logo aprovado, assumindo assim os principais enredo da primeira temporada, deixando para Stan Lee a sua já conhecida participação especial em cada temporada da série.

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Depois de uma noite com a misteriosa Eva, Harry acorda com uma estranha pulseira em seu pulso e logo percebe que ela é a responsável por uma onde de sorte absurda que começa a ter, isso só serviu pra incentivar o seu vício, que já havia lhe tirado sua família, além de deixa-lo profundamente endividado com o dono de um cassino. A vida em volta do Esquadrão de Homicídios do Centro de Londres faz com que o detetive abuse em todos os níveis de suar sorte, ou enquanto ela durar.

Sem medo, e nem um pouco interessado em guardar segredos, o primeiro episódio já abre apresentando o “personagem” principal da série, a pulseira e seu antigo proprietário em seus últimos minutos juntos, para só então dar continuidade à abertura e apresentação dos demais personagens e cenários. Lucky Man fala dessa sorte que todos nós queremos na vida, apresenta uma narrativa noir como pano de fundo, detetives, investigações criminais, cassinos e corrupções pessoais.

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Herry é interpretado pelo ator norte-irlandês James Nesbitt, que dá um toque de humor negro em sua interpretação e alivia a tensão e o peso das cenas e dos acontecimentos, fortalecidos pela seu característico jeito de ator noir, quase que fundamental para o enredo. É muito bom ver personagens tipicamente americanos construídos e ambientados em cenários fora do território dominado pelos heróis da Marvel e da DC Comics, ainda que este se aproxime muito mais dos personagens da Bonelli Comics e seus detetives fantásticos e talvez isso se deva por mérito ao próprio Neil Biswas.

As aventuras de Harry Clayton já se encontram na terceira temporada e ainda mantendo a média de espectadores, mas está disponível apenas no Sky 1 e no serviço de streaming de TV NOW TV no Reino Unido e na Irlanda.

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2 Respostas para “Stan Lee’s Lucky Man

  1. É sempre uma grata surpresa ver produções criativas e inovadoras que saem da caixinha e chegam com algo novo, pode até não agradar a muitos que estão acostumados com os velhos uniformes e capas, mas não podemos negar, “heróis” não precisam ter capa, nem precisam ser super… nem mesmo heróis.

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