Star Wars: The Last Jedi – Primeiras Impressões

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Poucas horas se passaram desde que deixei o cinema. Não cheguei nem perto de dormir o suficiente para poder estar aqui escrevendo um pouco sobre o que assisti na noite anterior. Por isso, você leitor não encontrará aqui uma crítica mais aprofundada sobre o tão aguardado  Star Wars: Os Últimos Jedi. Posso oferecer, entretanto, minhas primeiras impressões sobre o filme que provavelmente mudará a forma como enxergamos uma das franquias mais especiais do mundo do entretenimento e o que esperar daqui em diante.

Atenção, não falarei dos principais Spoilers, mas se você não quer ficar sabendo antes de alguns detalhes do enredo, leia por sua conta e risco.

Conversar com os demais Guerreiros alguns dias antes de assistir ao filme (aqui) levantou certas expectativas que eu até então não tinha. Qual seria o tipo de tom e direção que Rian Johnson entregaria no Episódio VIII, nos perguntamos. Seguiria a mesma fórmula iniciada com J.J. Abrams, no Episódio VII, O Despertar da Força? Que foi uma releitura até incômoda para muitos fãs (eu, incluído) do Episódio IV, A Nova Esperança. Encontraríamos essa repetição, agora do Episódio V, O Império Contra-Ataca?

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Sim e não. Existem vários elementos facilmente reconhecíveis do Episódio V nesse novo filme. O filme é sombrio em algumas partes. A estrutura dos arcos também é bastante familiar. Entretanto, aqui apresento minha maior surpresa: Esse filme tenta fazer diferente dos anteriores. Não apenas por ser permeado de situações engraçadas e piadas (que nem sempre funcionam), mas de utilizar vários pequenos plot twists usando referências do Império Contra-Ataca.

As reviravoltas não são as únicas supresas do filme. Pela primeira vez na série, somos apresentados de forma corajosa, às vezes de forma um pouco arrastada, aos nuances de cinza entre a dualidade do Bem e do Mal. Heróis que não são tão heróis, vilões que não são tão vilões, e toda uma nova classe de personagens que parecem estar à parte dos perigos desse conflito na Galáxia. Star Wars sempre usou o Império para criticar os regimes autoritaristas, como o Nazismo. Agora, ele utiliza de elementos novos para criticar os verdadeiros senhores da guerra. Eu gostei muito dessa mudança, de fugir um pouco do eixo Bem vs Mal. O problema foi que em um primeiro momento, o arco utilizado para contar essa estória é totalmente irrelevante para o desenrolar do enredo. A utilização dele aumentou minha impressão do filme ter ficado um pouco longo demais.

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Canto Bight – A Cidade Cassino

São 152 minutos de filme. Alguns arcos são simplesmente cansativos. Os visuais estão incríveis (claro, já era esperado) mas as cenas de ação, apenas razoáveis. O filme consegue entregar bem a “passagem de bastão” entre os antigos e novos personagens. Eu vejo potencial em vários deles. Como um filme da Disney, é perceptível o aumento nas situações de humor e piadas acabam sendo constantes.

Mas antes de começarem a achar que não gostei do filme, ou que é um filme com muitos problemas, vou começar a falar dos elementos que realmente me cativaram: A dinâmica entre Rey e Kylo Ren me agradou bastante. As perguntas que haviam sobre o passado dos dois foram parcialmente respondidas. Gostei também da evolução que o personagem Poe Dameron recebeu em seu arco. Poderia ter sido feito de uma forma mais interessante mas da forma como foi me agradou também. Luke Skywalker talvez tenha sido o personagem que mais me surpreendeu, conseguindo fugir um pouco das tradicionais figuras dos mestres Jedi, com Mark Hamill atuando de forma incrível. Os Fan-Services conseguiram me fazer pular da poltrona. Queria muito falar deles mas, sem acabar enveredando fundo demais no Lado Negro dos Spoilers, seria impossível. Fica para a próxima.

E Leia Organa. Nossa querida Princesa, que nos deixou quase um ano atrás, se mostrou uma personagem incrível neste Episódio. Uma atuação que apenas aumenta a dor da sua ausência e uma despedida que dificilmente não arrancará lágrimas de multidões de fãs.

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Muita coisa mudou em Star Wars com o Episódio VIII. Sinceramente não sei bem o que esperar do último filme dessa trilogia. Por mais que um dos principais objetivos do Last Jedi tenha sido o de quebrar o ciclo que parecia eternamente condenado a se repetir, o novo trás um certo medo e, como o Mestre Yoda diria:

Fear is the path to the dark side. The dark side clouds everything. Impossible to see the future is.

O Medo é o caminho para o Lado Negro. O Lado Negro mancha tudo. Impossível de ver o futuro é.

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