06 de dezembro de 2017 – por Antonio Nerd Velho – em Cinema, Crítica.
Uma das coisas mais próximas de uma máquina do tempo que você terá será um bom filme antigo.
Nele, você pode ver como era toda uma geração e um tempo que não mais existe e que deixaram dolorosas saudades para os que o viveram.
Alguém por acaso conhece a Lenda de Billie Jean?
Um filme que representa não só uma geração de jovens, mas ao vê-lo novamente, percebo que ele fala sobre cada jovem ainda hoje.
Na trama, um garoto estraga a moto de Billy Jean que vai até a casa do menino pedir que o pai dele pague pelo estrago. O homem tenta abusar de Billy Jean e é detido pelo irmão dela, Binx, com um tiro. Os dois viram fugitivos e se tornam heróis da mídia.
O filme poderia ser um fiasco com a fórmula apresentada nesta sinopse, ou até mesmo trazer uma certa apologia a algo ruim, como a rebeldia e o crime. Mas o filme trata de forma emocionante e até mesmo tocante a vivacidade e beleza da juventude, a amizade real e fala tambem sobre a barra pesada que uma menina bela e jovem pode passar, simplesmente por ser mulher.
Porém, apesar de ter todos os ingredientes para um drama deprê, a Lenda de Billie Jean, é um exemplo da era de ouro das Sessões da Tarde ou de Domingo, com um clima extremamente empolgante, trilhas sonoras de arrepiar os pelos”oitentistas” do corpo e toda uma trama que envolverá os que a assistem.
Dirigido por Matthew Robbins (o mesmo de o Dragão e o Feiticeiro), tem neste filme o que ao meu ver é sua obra-prima. Estrelado por um novíssimo Christian Slater e a linda Helen Slater (Billie Jean).
A Lenda de Billie Jean com certeza não terá sobre a geração mais nova o impacto que poderia ter sobre a geração X, que perceberá um sabor a mais garantido nesta película que retrata tão bem os anos 80, mas isso não quer dizer que novos espectadores não sintam algo de especial neste filme.
Ah! E para quem não conhece, o filme nos presenteia com uma bela música com aquele sabor de uma das décadas mais famosas e saudosas de nossas vidas.
“Justo é justo.” – Billie Jean.