Eu comecei a ler esse ano o livro e apesar da forma cansativa pelo excesso de informações e detalhes que o autor lança para o leitor, aos poucos vamos nos acostumando com o novo universo onde perambulam os muitos personagens desse livro da mesma forma que eles vão se acostumando com a nova “capa” para onde são transferidos após a morte de seus antigos corpos. É um Cyberpunk dos bons, com toda a crítica social e mensagem de futuro distópico. O autor Richard Morgan não fez feio.
Os livros não são novos, na verdade. Infelizmente o mercado brasileiro quase sempre subestima o gênero Sci-Fi e apenas esse ano foi lançado a primeira edição no Brasil. Se a série que a Netflix está produzindo fizer sucesso (provavelmente ) é certo de encontrarmos em breve as demais edições lançadas no mercado nacional.
Segue um pouco do plot do primeiro livro e que será adaptado na série que será lançada dia 02 de Fevereiro de 2018:
Um interessante thriller noir de ficção científica em adaptação para série do Netflix. No século XXV, a consciência de uma pessoa pode ser armazenada em um cartucho na base do cérebro e baixada para um novo corpo quando o atual para de funcionar. A morte, agora, nada mais é que um contratempo inconveniente, uma falha no programa. Takeshi Kovacs, um ex-militar de elite, após sua última morte, tem sua consciência transportada a Bay City, a antiga São Francisco, e é trazido de volta à vida para solucionar o assassinato de um magnata. Isso só para descobrir que seu contratante é a própria vítima, que voltou à vida em um novo corpo, mas sem as memórias do crime. Mal sabe Kovacs, porém, que essa investigação irá lançá-lo no centro de uma conspiração perversa até para os padrões de uma sociedade que trata a existência humana como um produto a ser comercializado.
Pessoalmente acredito que o futuro é Cyberpunk. Precisamos de mais e mais obras do gênero. Quanto a adaptação de Carbono Alterado, estou na expectativa por uma boa série. Não é A Guerra do Velho e as Brigadas Fantasmas ainda, mas é uma série muito bem-vinda!
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