Na era digital é quase impossível imaginar pessoas sentadas por horas em volta de uma mesa batendo papo e jogando jogos analógicos com cartas, dados e tabuleiro. Até os clássicos RPG perderam espaço para as experiências que o avanço tecnológico trouxe.
Jogar um jogo de mundo aberto no console ou no PC, um RPG on line interagindo com amigos que estão a quilômetros de distância de certa forma realmente aproximou essas pessoas, mas por outra as distanciou, pois não precisavam mais ir uma a casa da outra para interagir.
E o que fazer depois de zerar o jogo?
E se você trocar o seu console ou a placa ou sistema operacional do seu PC?
Já experimentou pegar na parte de cima do guarda roupa dos seus avós ou dos seus pais aquela caixa que dizem ser um jogo? Não estou falando de Banco Imobiliário ou War, existem jogos de tabuleiro com mais de 40 anos que ainda são uma coqueluche entre jogadores no mundo todo.
Um jogo de tabuleiro, e quando digo isso me refiro a todos os jogos analógicos, pode ser zerado quantas vezes conseguir que sempre que você for jogá-lo será uma nova experiência.
Nessa onda digital muitos jogos estão saindo da tela do vídeo game e vindo pra mesa, é claro que não dá pra comparar e querer que o jogo pule na sua frente em imagens tridimensionais, são experiências distintas, mas não tão distantes uma da outra.
Algumas franquias estão investindo em lançamentos simultâneos como foi o recente caso de Dark Souls, Doom e Conan.
O que vamos apresentar aqui nesta coluna são estas duas visões. Um videogamer apresentando os prós e contras da versão digital do jogo e um boardgamer e versão analógica do mesmo jogo. Juntos traremos mais detalhes sobre mecânicas de jogos, novidades em consoles e é claro, cada um defendendo o seu peixe ou juntando tudo em uma deliciosa caldeirada.
Até lá!