Mundo Guerreiro! Hoje vamos falar das primeiras impressões sobre o anime Goblin Slayer, que teve seu primeiro episódio exibido na última semana, e parece trazer algumas polêmicas.
Primeiro, gostaria de deixar claro que sou fã de animes há muito tempo, e não me importo tanto assim com o gênero que é utilizado, seja Shōnen, estilo de histórias mais voltadas para o público adolescente (One Piece, Dragon Ball, Naruto), ou o Seinen, que é mais voltado para adultos (Akira, Berserk, Ghost in the Shell).
Por isso, quando uma série nova acaba “misturando” os dois estilos, a polêmica é quase sempre certa. O anime é baseado na Light Novel de mesmo nome Goblin Slayer (Hepburn: Goburin Sureiyā), uma série de fantasia sombria escrita por Kumo Kagyu e ilustrada por Noboru Kannatuki. Uma adaptação em manga de Kōsuke Kurose é publicada na revista Monthly Big Gangan, e uma segunda adaptação de Masahiro Ikeno é publicada na mesma revista. Uma adaptação da série para anime da White Fox estreou oficialmente dia 7 de outubro de 2018.
O plot não é dos mais originais: em um mundo de fantasia, aventureiros vêm longe para se juntar a uma guilda, a fim de completar contratos para quaisquer trabalhos que estejam disponíveis. Uma sacerdotisa inexperiente se junta a sua primeira party de aventureiros, iniciantes como ela, mas passa a correr perigo depois que sua quest envolvendo goblins dá errado. Depois de eventos traumáticos, ela é salva por um homem que se auto intitula Goblin Slayer, um aventureiro cuja única finalidade parece ser a erradicação de goblins.
O primeiro episódio cobre esses eventos, e o que parecia ser uma simples aventura no covil de não tão perigosos inimigos, acabou por se mostrar uma traumática experiência para os personagens e para quem não esperava ver uma versão mais adulta e gore de uma típica batalha de RPG medieval. A polêmica é exatamente essa: aparentemente esse anime está sendo vendido como uma obra para teens, quando na verdade há motivos de sobra para ele não ser classificado como tal. Gore, violência sexual, sangue…muito sangue.
Sem entrar em muitos spoilers, a mudança abrupta na trilha sonora funcionou perfeitamente para acompanhar as violentas cenas de combate. O tom sombrio lembrou muito a série de games Dark Souls. Para quem estava procurando por um anime com menos comédia (esse aqui parece não ter nada disso), ação realista, e um protagonista que sabe exatamente o que quer, encontrou o anime certo. Porém, cuidado: algumas cenas são realmente desaconselháveis de serem assistidas com os pais por perto.
Prossiga solo se tiver coragem.