Aqui no Mundo Guerreiro, todo mundo é nerd, sim, sem exceção.
Como ninguém é de ferro, tá na hora de rolar os dados.
Aqui vão, na opinião deste nerdvelho que vos fala, os 10 filmes mais exemplares quando o assunto é RPG. Muitos dos filmes que estarão listados à baixo, inspiraram este “exótico” e mal compreendido jogo (que felizmente vem ganhando mais e mais espaço).
A lista está em ordem de quais filmes eu acredito que foram importantes para a inspiração de tantas mesas e dados rolados por este mundo afora.
10º lugar: Esperavam começar com o medieval!? Bem, este não poderia ficar de fora. Com inevitável cheiro de GURPS Cyberpunk (mesmo porque é da mesma época), este filme é uma referência ao tema.
9º lugar: A preferência oriental também tem muito a ser explorada. Monges, ninjas, feiticeiras, armas mágicas e coisas do gênero, se encontram nesta épica aventura, ganhadora de muitos prêmios (e não é para menos), com uma comovente e inspiradora história.
8º lugar: O velho pós-apocalíptico (não muito jogado hoje em dia) ainda é uma temática que pode ser muito interessante. Filhos da radiação, uma terra extremamente inóspita, a degradação da humanidade e muita violência. Desde sua primeira versão, o filme que praticamente “criou” em definitivo a referência para este tipo de cenário.
7º lugar: O gênero horror sempre foi, e acredito que continuará sendo, um prato cheio com os mortos que andam. Como uma variante mais dark de pós-apocalíptico, este tipo de ideia permeia as mesas de RPG até hoje, além de boardgames e cardgames. Parece que os zumbis estarão por aí por um bom tempo ainda.
6º lugar: Um multi-classe épico e outros aventureiros reunidos em uma saga memorável. Agora eu te pergunto: como é que você joga de bárbaro, sem pensar nesta obra que consagrou o nosso querido Arnold?
Além disso, a trilha sonora dos dois filmes (Só houve 2, juro por Crom) eu recomendo muito para sessões de RPG.
5º lugar: Sim…o bom e velho Vampire sempre terá lugar garantido nas telas de cinema (desde que não brilhem no sol) e nas mesas de RPG. Aqui um exemplo perfeito de certas mecânicas dentro do mundo das trevas. Não, não estou falando daquele filme com aquela mulher super vampira com roupas de sadomasoquista.
4º lugar: Talvez uma das sagas mais básicas (mas não simples) sobre o espírito de uma aventura de RPG. A quest: salvar a princesa das garras de um terrível demônio, encontrar aliados (alguns dos quais improváveis), encontrar o artefato mágico que pode derrotar o chefão, e que recebeu o título do filme, encontrar um meio de achar a LOCALIZAÇÃO do chefão (um mind-blowing para a época) e enfim, todo o grupo enfrentando o vilão em sua fortaleza, com grandes sacrifícios, perdas significativas, alguns gravemente feridos, um momento tenso e às, vezes, quase aterrador.
3º lugar: Até então, o melhor representante do gênero Super. Mas acredito que neste ano (2018) este filme deverá perder sua colocação como maior representante do gênero. Na verdade, acredito que este filme irá “derrubar” muitos outros, afinal de contas, é algo novo não só para nós, mas para a indústria do cinema de certa forma.
2º lugar: Me perdoem os Trekkers, mas nenhuma referência sobre o que há de fantástico nas distantes galáxias foi maior do que esta para o RPG (e para a cultura pop em geral). O espaço se tornou pequeno para a grandiosidade deste filme, e é quase impossível abordar o gênero (space fantasy) em alguma mídia sem “pisar no terreno” criado pelo genial Lucas há tantas décadas e que se ramificou quase que incontrolavelmente como sementes de Sarlak por toda a galáxia da cultura pop, e é claro, nas mesas de RPGs e muitos sistemas lúdicos voltados para o assunto lançados até hoje.
1º lugar: Uma das idéias que mais inspiraram o RPG…boa parte da “culpa” é dele.
Ok! Não foi Tolkien que inventou os anões, nem elfos ou orcs, ou mesmo os dragões, mas com certeza ele os definiu de forma quase definitiva.
Me atrevo a dizer, que talvez nem tivéssemos o RPG se não fosse por sua obra, e mesmo assim, se tivéssemos, ele não teria todas as cores que tem hoje.
Gary Gygax na sua casinha lá em Chicago, quando moleque, talvez não tivesse o acesso que teve à este e outros universos que o inspiraram tanto.
Acredito ainda, que a influência desta obra literária foi tamanha, que sem ela, além do fato de que não teria existido um dos maiores filmes da história do cinema (o melhor na minha opinião, e vá para Mordor quem não gostou), não teríamos tido também muitas obras como as conhecemos. Muita parte dos filmes citados acima, por exemplo, mesmo aqueles que não remetem ao tema, teriam sido diferentes ou talvez nem tivessem existido.