Nunca a sétima arte utilizou uma fórmula como esta, de “maturar” filmes independentes sobre personagens cujo histórico já vinha carregado de tantos fãs antes de virarem filme, durante tanto tempo.
Será então uma década, começando lá atrás com o primeiro Homem de Ferro, até o ano que vem ainda.
Soma-se isso ao fato de que esses filmes independentes que acabarão por convergir em uma única grande obra de gastos recordistas para o cinema, são em sua maioria filmes de grande sucesso, quer você tenha gostado de alguns ou não.
E há tambem o curioso fato de que eles acabaram agradando “tribos” diferentes de certa foma, os que gostam de humor, os que gostam de mais seriedade, os que gostam de um meio-termo, e acredito que isso também não tenha sido acidental.
Uma vez que o cinema nunca tenha utilizado este tipo de “truque” para as plateias até então, sabe-se lá que tipo de reação e efeitos teremos em multidões tão variadas pelo mundo afora.
Tenho pena de quem não gosta deste subgênero, porque eu poderia dizer que ano que vem haverá uma “hecatombe” na cultura pop como jamais se viu, um furacão devastador de produtos, assuntos, influência midiática e no olho deste furacão estará este filme dos Vingadores.
Eu poderia dizer que isso seria ano que vem, mas me atrevo a dizer que os ventos deste furacão já se iniciaram na hora em que este trailer foi lançado e só aumentará até abril de 2018.
Talvez Star Wars, seja a coisa mais próxima disto que tenhamos, e olha enfim o que Star Wars representa.
Uma coisa eu acredito. Haverá o cinema antes e depois de Vingadores: Guerra Infinita.
Quanto a mim, leitor de quadrinhos desde os anos 80, digo que há filmes da Marvel que adorei e filmes que detestei, e ainda há um ou outro que ainda nem vi, seja por oportunidade ou mesmo por falta de vontade de assistir.
Porém, quando vi este trailer, peguei algo que estava por perto (acho que foi um travesseiro ou almofada) para conter meu grito, enquanto lágrimas se juntavam em meus olhos.
Depois, revi novamente algumas vezes o mesmo trailer (algo que raramente faço) e após ter assistido uma última vez, pelo menos por enquanto, meus olhos continuam marejados e meu coração acelerado.
Fico então pensando o efeito que isto terá no cinema.
Talvez ainda esteja em tempo de renovar meu plano de saúde.